Nossa Linhagem Espiritual: NgalSo Ganden Nyengyu

Pertencemos à linhagem Ganden Nyengyu; a linhagem sussurrada de Ganden, fundada pelo grande Lama Tsongkhapa no século XIV.
NgalSo é a tradição fundada por Lama Gangchen Rinpoche. O nome NgalSo representa todos os ensinamentos de Buddha: Ngal significa o sofrimento e as causas do sofrimento. So significa o nosso potencial de eliminar o sofrimento e desenvolver nossas qualidades.

Na década de 1990, Lama Gangchen foi inspirado pelo antigo santuário budista de Borobudur a revelar a Autocura Tântrica NgalSo: uma prática de meditação tradicional adequada às pessoas modernas. Ao desenvolver nossa paz interior, trabalhamos para uma Cultura de Paz.

As Sete Meditações Ilimitadas são os objetivos comuns de todas as tradições espirituais. 


 

Ganden Nyengyu

Lama Gangchen Rinpoche pertence à linhagem Ganden Nyengyu – a linhagem sussurrada de Ganden – fundada pelo grande estudioso tibetano, o yogue completamente iluminado, Lama Tsongkhapa, no século XIV.

“Linhagem” refere-se à linha ininterrupta de transmissões diretas de conhecimento e experiências de mestre a discípulo. O mestre guia o discípulo a realizar a experiência interior do caminho e a despertar seu próprio guru interno; sua própria sabedoria, compaixão e poder interiores. A principal responsabilidade de um mestre em uma linhagem é adaptar os ensinamentos de Buddha à capacidade e mentalidade das pessoas de cada época, mantendo sua essência e significado. É assim que uma linhagem pode manter os ensinamentos vivos.
Lama Gangchen recebeu seu conhecimento e experiências diretamente de seu guru raiz, Kyabje Trijang Rinpoche, e do famoso mestre tântrico Kyabje Zong Rinpoche. Kyabje Trijang Rinpoche, por sua vez, recebeu seus conhecimentos e experiências de seu mestre, Pabonkha Rinpoche, em uma linha ininterrupta de transmissão que remonta a Lama Tsongkhapa, Atisha, Nagarjuna, Asanga e vários outros mestres, chegando diretamente até Buddha Shakyamuni. 

 

Autocura Tântrica NgalSo

Após anos de experiência no Ocidente, dedicando seu tempo a ajudar as pessoas a encontrar soluções para superar e curar seus sofrimentos físicos e mentais, Lama Gangchen chegou a uma síntese dos antigos ensinamentos de Buddha e transmitiu o método de Autocura Tântrica NgalSo: uma prática de meditação tradicional adequada às pessoas modernas. Esse método contém a própria essência de todos os antigos ensinamentos filosóficos, médicos e astrológicos, reembalados de forma acessível para que as pessoas modernas possam se beneficiar de seus efeitos positivos. A Autocura nos ajuda a relaxar e recuperar do estresse e dos problemas da vida cotidiana no século XXI. Ela enfatiza a relação interdependente entre corpo e mente e oferece um método para superar e transformar nossos bloqueios físicos e mentais, nossa dor e poluição. Nos ajuda a reconectar com a nossa energia de autocura mais profunda e pura, que contribui para revitalizar e restaurar nossa saúde física e mental.

A Autocura nos ajuda a diminuir nossos venenos mentais como a raiva, o ciúme, a arrogância, o medo e a ignorância. E nos ajuda a desenvolver nossas qualidades, como paciência, humildade, generosidade, compaixão, concentração e sabedoria. Ela nos ensina a reconhecer e nos familiarizar com as energias sutis do nosso corpo e mente como um primeiro passo para a cura.
Quando algo dá errado, nossa tendência é apontar o dedo para os outros ou para as circunstâncias externas. E quando algo está errado conosco, não gostamos que os outros nos apontem. Portanto, precisamos de um método para reconhecer e tomar consciência do nosso dilema e que nos ajude a desenvolver a autorresponsabilidade e a autocura.

A prática de Autocura usa vários métodos para tocar nossa mente de maneira positiva: respiração, cores, sons, mantras, mudras e visualizações. Quando iniciamos a prática de Autocura, podemos não estar conscientes dos nossos canais internos de energia, mas mesmo se não entendemos como a Autocura funciona, ainda assim podemos experimentar seus efeitos positivos em nosso corpo e mente.

A palavra NgalSo resume o significado das Quatro Nobres Verdades; o primeiro ensinamento dado por Buddha Shakyamuni depois de alcançar a iluminação. NgalSo significa “relaxamento” e pode ser dividido nas duas sílabas, Ngal e So. Ngal contém as duas primeiras nobres verdades: a verdade do sofrimento e suas causas. So contém as duas últimas nobres verdades: a verdade da cessação do sofrimento e o caminho que leva à cessação. A Autocura Tântrica NgalSo contém o significado essencial de todos os ensinamentos de Buddha: o caminho NgalSo à iluminação. 

 

Borobudur

O antigo santuário budista de Borobudur, em Java Central, na Indonésia, foi construído no século VIII como uma enorme mandala Vajrayana tridimensional. A Mandala é construída como uma pirâmide e tem quatro lados e dez níveis que correspondem aos dez estágios do caminho bodhisattva ou tântrico até a iluminação.

Desde a primeira vez que Lama Gangchen visitou Borobudur, em 1989, ele vê a estupa como uma multi-mandala – um “oceano de mandalas” – adequada à prática de todas as três principais tradições do budismo: Hinayana – ou Theravada -, Mahayana e Vajrayana, incluindo as quatro classes do tantra.

A Stupa Mandala de Borobudur é a residência dos Cinco Dhyani Buddhas e das Cinco Grandes Mães: os Buddhas de meditação arquetípica que representam as cinco sabedorias e os cinco elementos em seu estado aperfeiçoado. Eles estão sentados nos níveis quadrados da estupa: Akshobya e Mamaki no Leste, Ratnasambhava e Lotchana no Sul, Amitabha e Pandaravasini no Oeste, Amoghasiddhi e Samaya Tara no Norte e Veirotchana e Akashvajra no centro.

 

Nos níveis superiores redondos, em 72 estupas de sino perfuradas, encontramos Buddhas tocando os dedos anulares. Este “mudra de união” representa o aspecto Yab Yum: a união do masculino e feminino, método e sabedoria, beatitude e vacuidade.

No início da década de 1990, Lama Gangchen foi inspirado por Borobudur a revelar a prática de Autocura Tântrica NgalSo, uma prática de meditação tradicional para pessoas modernas, na qual os Cinco Dhyani Buddhas e as Cinco Grandes Mães desempenham um papel central. Podemos praticar a Autocura em qualquer lugar do mundo. No entanto, Lama Gangchen aconselha seus discípulos a visitar Borobudur, o berço da prática de Autocura NgalSo, pelo menos uma vez na vida.

Por isso, um número crescente de peregrinos se junta ao retiro anual de Borobudur com Lama Gangchen Rinpoche. Durante duas semanas, todas as manhãs, no raiar do dia, cerca de 200 amigos e discípulos de Lama Gangchen Rinpoche escalam a estupa enquanto realizam mudras, mantras e meditações que compõem a Autocura: uma maratona espiritual até a iluminação.

 

Cultura de Paz

A maioria das pessoas no Ocidente recebeu uma educação formal e, portanto, tem uma compreensão de leitura, escrita, ciência, matemática etc. No entanto, a educação formal fornece poucas lições sobre como lidar com nossas emoções, o significado de nossas vidas, nossos relacionamentos com os outros e com o ambiente em que vivemos. Essa última é o que Lama Gangchen se refere como “educação não formal”. É a “educação da paz interior”, que nos reconecta com a nossa natureza interior, nos ajudando a viver com mais paz, harmonia e respeito. A verdadeira beleza é a paz interior.

Podemos aumentar gradualmente a paz que experimentamos em nossas vidas e reduzir nossas ações negativas, usando nossos cinco sentidos de forma positiva. Podemos olhar, tocar, ouvir, falar, pensar; fazer tudo com paz. É tão simples e ainda assim não faz parte da nossa educação. Portanto, precisamos de sistemas de Educação da Paz Interior em todas as áreas da sociedade – desde crianças não nascidas, bebês e jovens, até adultos, aposentados e idosos.

Toda vez que agimos guiados por emoções violentas, destruímos parte de nossa energia vital e causamos muito sofrimento a nós mesmos e àqueles que nos rodeiam. Quando, por outro lado, escolhemos seguir o caminho da paz e agir guiados por intenções positivas, podemos obter bons resultados para nós e para toda a nossa sociedade. Dessa forma, nós desenvolvemos uma cultura de paz. 

 

As Sete Meditações Ilimitadas

As Sete Meditações Ilimitadas são os objetivos comuns de todas as tradições espirituais. As quatro primeiras foram compostas por Buddha Shakyamuni para ajudar a desenvolver uma grande compaixão. Lama Gangchen acrescentou as três últimas meditações para o desenvolvimento da saúde física e mental, um ambiente puro e um mundo pacífico porque essas energias são urgentemente necessárias nos dias de hoje.

  • Amor ilimitado: Possam todos os seres ter a felicidade e sua causa.
  • Compaixão ilimitada: Possam todos os seres ser livres do sofrimento e de sua causa.
  • Alegria ilimitada: Possam todos os seres nunca se separar da grande felicidade que está além de todo o sofrimento.
  • Equanimidade ilimitada: Possam todos os seres sempre viver em equanimidade, livres da atração por uns e da aversão por outros.
  • Saúde física e mental ilimitada: Possam todos os seres se recuperar das doenças causadas pela poluição física e mental e gozar de saúde relativa e absoluta agora e sempre.
  • Regeneração ecológica ilimitada: Possam todos os seres relaxar em um meio ambiente interno e externo puro e saudável agora e sempre.
  • Paz ilimitada: Possam todos os seres desfrutar de paz interna e paz no mundo, agora e sempre.